quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Impulso - Clarisse Lispector

Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se trata de intuição, mas de simples infantilidade.  Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. Há um perigo: se reflito demais, deixo de agir. E muitas vezes prova-se depois que eu deveria ter agido. Estou num impasse. Quero melhorar e não sei como. Sob o impacto de um impulso, já fiz bem a algumas pessoas. E, às vezes, ter sido impulsiva me machuca muito. E mais: Nem sempre os meus impulsos são de boa origem. Vêm, por exemplo, da cólera. Essa cólera às vezes deveria ser desprezada; outras, como me disse uma amiga a meu respeito, são: cólera sagrada. Às vezes minha bondade é fraqueza, às vezes ela é benéfica a alguém ou a mim mesma. Às vezes restringir o impulso me anula e me deprime, às vezes restringi-lo dá-me uma sensação de força interna. Que farei então? Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei. (Clarice Lispector)

Me perder de tanto ler, começar para nunca mais parar.. ler, ler e ler.
Vem final de semana, vem! (=
ouvindo: Candura - Max de Castro

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Crie, recrie, tente.

Você faz o possível, e jamais é superficial.
Você está horrível e só quer evitar decepções.
Não duvida.
Você pensa em tudo isso, mas não consegue absorver nada.
Tenha seus argumentos também.
Tenha bom senso e por mais que seja bom não cante tão alto.
Agradeça aos seus pais e a genética, seu dentista e principalmente ao gosto humano.
Diga coisas bonitinhas sempre, afinal você é uma lady.
Não espere tanto, o dia que quiser, não tenha medo e peça.
Tenha dúvidas mas seja confiante.
Seja você de perto ou longe, com ou sem saudade.
Não tenha vergonha, afinal, você chora por tudo.
Se souber escrever, tente.
Ligue seu computador e sorria com seu plano de fundo.
E o mais importante de tudo...
Lembre-se que qualquer ser humano tem medo do que pode acontecer, que seus sentimentos precisam de tempo, não atropele as coisas para que não tenha frustrações tardias, cuide de você e tente cuidar do próximo sem intenções maiores que realmente querer o bem da outra pessoa.
Você vai ficar bem.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Diz muito em todos os seus sentidos.

Né?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Não existe sorte...

... existe trabalho! fim.

terça-feira, 13 de julho de 2010

pra quê nome?

E tudo isso me mostrou que, para saudade o pouco tempo não basta.
Que nasci na família certa, e a importância deles para mim é cada dia maior.
Que os poucos amigos que tenho são os melhores, e não precisaria de mais para me sentir completa.
Aprenda a dar valor enquanto estiver perto, aprenda que tudo tem seu tempo, e não se preocupe, se a distância o fizer esquecer, a saudade se incumbirá de lembrar!

Ana Alencar, hoje, criando coragem para ligar para mãe e não chorar.

=)
FELIZ DIA DO ROCK

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Se existe uma palavra que a vida me fez apreciar, diria que é “desconfie”. Podia ser romântica e dizer que é “apaixone-se”, mas o ser humano é cada vez menos apaixonante. Me apaixono por fotografias, por cidades e por música, desconfio do vizinho, do bêbado e do próximo. Mas também desconfio do destino, das histórias e da vida, talvez por isso hoje esteja aqui.

nada tem muito sentido, inclusive o texto, que foi escrito a algum tempo atrás!

domingo, 11 de julho de 2010

Esperand U Tempo

Mal não poderia fazer, no entanto de nada adiantou, errei o jogo e queria ganhar. Queria poder me encontrar antes de precisar sair, mas você não entendeu, você não quis entender. Sorriso indeciso busca solidão, agora culpa o tempo, ou não culpa nada. De nada adianta.
A emoção já era bem maior que a razão, mais ainda era eu, era eu quem estava ali. E eu adoro pensar no seu sorriso, e só.
Agora agradeça meu coração, por continuar frio meu bom amigo, e não tente me enganar, sou mais forte e se ainda quiser brincar já aprendi desse jogo. Agora agradeça meu coração que se apaixona todas as noites, porque já amanheceu.

De volta a Aracaju :/